quarta-feira, 29 de junho de 2011

Em evolução na GP2, brasileiro sonha com F1 em 2012

Luiz Razia sonha assumir o posto de piloto da Lotus em 2012

O segundo lugar na etapa do último domingo da GP2 em Valência foi muito importante para o futuro de Luiz Razia. Afinal, o único representante brasileiro na categoria de acesso à Fórmula 1 não esconde que sonha dar o último passo em 2012: estrear na principal categoria do automobilismo mundial pela Lotus, equipe da qual é piloto reserva.
Evidentemente, para Razia ser o próximo brasileiro a correr na F1, é preciso que se abra uma vaga. Na Lotus, a tendência é que o veterano Jarno Trulli se aposente. Com isso, os resultados da GP2 e a captação de patrocínios serão decisivos para o futuro de Razia.
"Vou precisar de apoio, estamos negociando. Tenho possibilidade (de correr na F1), mas preciso de pessoas que acreditem no meu potencial para manter essa porta aberta. Em 2010, havia coisas fechadas que foram por água abaixo", disse.
Na GP2, Razia está na Air Asia, time júnior da Lotus. Pontuou na primeira prova, na Turquia, mas depois teve uma série de quebras que o afastaram dos líderes. Mas, com pontuações nas últimas duas etapas, subiu para oitavo e a meta é ficar entre os cinco primeiros.
"A nossa equipe de F1 é melhor, mais estruturada, com parcerias que animam. O time pode crescer, e a equipe de GP2 também está andando mais do que esperava. Estou contente, com mais experiência, as oportunidades estão melhores e a integração também", comentou Razia.
Em 2010, o baiano foi piloto de testes da Virgin e não pôde treinar em nenhuma sexta-feira de treinos da F1, enquanto este ano, já andou na China e terá a chance de pilotar em mais três GPs.
"No Brasil com certeza está marcado (para andar com o carro em Interlagos). As outras duas ainda estamos pensando, a gente vai decidir depois de Monza, depois da GP2, porque nas provas europeias não podemos conciliar as duas categorias. Mas as portas estão abertas. Mais do que os resultados, que enfim estão pintando, a procura por patrocinadores é a dura tarefa", explicou.
"É a realidade. Não é o fim do mundo porque a F1 vive de patrocínio. O que está errado é os pilotos terem de procurar. Além da pressão por resultados, temos de correr atrás, o que causa desgaste", disse o piloto baiano. 





Fonte Texto: Terra
Fonte Imagem: Getty Images

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